Sejam Bem Vindos!!
Que o amor possa fluir em nosso ser nos dando capacidade de sabedoria e discernimento. Que todos possamos nos unir e levarmos a luz nesta corrente chamada vida.

sexta-feira, 28 de junho de 2013

O homem mais feliz do mundo: Matthieu Ricard


Matthieu Ricard tem 60 anos, trabalha como tradutor do Dalai Lama para o francês e é considerado o Homem Mais Feliz do Mundo. Nascido em Paris e filho do filósofo Jean-François Revel, Matthieu trilhou carreira científica até completar sua tese de doutorado em Genética Molecular pelo Instituto Pasteur, em 1972, quando decidiu trocar a vida acadêmica pela vida monástica budista.
Destacado membro do Mind and Life Institute Matthieu colabora com a integração entre cientistas e budistas através de encontros e pesquisas.
Em um dos experimentos desta natureza, a participação de Matthieu serviu para mostrar que o treino através da meditação pode determinar alterações impressionantes nos níveis de felicidade.
Ele e outros monges praticantes contabilizaram cerca de 10.000 horas de meditação, as quais resultaram na constatação empírica de que todos experimentaram níveis altíssimos de emoções positivas no córtex pré-frontal esquerdo, que é associado à felicidade.
O lado oposto, que por sua vez corresponde aos pensamentos negativos, ficou inativo.
Estudos similares comprovaram que mesmo os novatos na prática da meditação conseguiram experimentam um aumento considerável no nível de felicidade.
Contudo, o desempenho do monge Matthieu Ricard impressionou os cientistas. Ele, no entanto, afirma calmamente: “A felicidade é uma habilidade que pode ser conquistada através de algum tempo e de algum esforço.”
No vídeo abaixo Mattheu Ricard fala sobre a felicidade e como cada um de nós podemos alcançá-la através dos preceitos da meditação e do budismo. A palestra foi realizada na Conferência Anual da TED (Technology, Entertainment, Design), em Fevereiro de 2004.
Legendas em portugues em “Subtitles”
Obs. O video e as legendas, se visualizado aqui no blog, estão com alguns segundos de atraso. Caso queria assisitir diretamente pelo TED, acesse aqui:

terça-feira, 25 de junho de 2013

Animal Planet Especial - Sereias - Mermaids The Body Found


Maravilhoso!

Conexões com a cura – Pinchas



Entramos na leitura da Torá chamada de Pinchas (Num: 25:10 – 30:1).

Adicionalmente à cura, essa porção também oculta, a causa e as verdadeiras origens das doenças do coração e de todas as enfermidades. Através das conexões com a leitura da Torá (Pentateuco) e do Zohar podemos fazer estas conexões.
Silencie seu coração nos próximos dias, reze a Baruch HaShem (bendito NOME), LIGUE UMA LUZ, acenda uma vela, ore, tenha kavaná… e peça… fale este mantra… principalmente a partir de sexta-feira…

“Eu………………………………………….(seu nome) desejo a Tua Cura Meu D’us, 
Baruch HaShem
Eu………………………………………….(seu nome) desejo que me cure, e retire todos elementos negativos de meus corpos físico, emocional, mental e espiritual em nome de Pinchas, teu servo!
Amen, amen. 
Lovado Seja Teu Nome.”






Resumo da parasha

Fonte: Beit Chabad
A Parashá Pinechas começa com D’us concedendo sua benção de paz e sacerdócio a Pinechas, o neto de Aharon, por assinar um príncipe da tribo de Shimenon e uma princesa medianita enquanto estavam envolvidos em um ato licencioso em público (ao final da Porção da Torá da semana passada).

A reação zelosa de Pinechas salva o povo judeu de uma peste que havia irrompido no campo. D’us ordena a Moshê e Eleazar (filho e sucessor de Aharon como Sumo sacerdote) a conduzir um novo recenseamento de toda a nação, o primeiro feito em quase trinta e nove anos.

A Torá então relata a reivindicação feita pelas cinco filhas de Tslofchad por uma parte da herança na terra de Israel, pois não tinham irmãos e o pai morrera no deserto. D’us concorda, e pelo mérito destas mulheres justas muitas das leis sobre herança são ensinadas. Depois que D’us mostra a terra de Israel do topo de uma montanha, Moshê recebe ordens de transmitir seu manto de liderança a Yeoshua, colocando a mão sobre sua cabeça, pois Moshê não entraria no país.

A porção da Torá conclui com uma completa descrição dos corbanot, sacrifícios, especiais a serem ofertados nos vários dias festivos durante o ano, acima e além do sacrifício (corban tamid) que é trazido toda manhã e tarde. Estas seções são também lidas na Torá por todo ano, nos dias festivos apropriados.

Fonte: Escola de Kabbalah

segunda-feira, 24 de junho de 2013

Os Sete Caminhos Cósmicos



Excertos: Um Tratado sobre o Fogo Cósmico

O trecho abaixo é um excerto de:
Alice Bailey A.. - “Um Tratado sobre o Fogo Cósmico.”
(New York: Lucis Publishing Co., 1962/1925), pp. 1244-1266.
Lucis Trust: Books on Line


Caminho I - O Caminho do Serviço à Terra


A natureza da força espiritual que anima o grupo de nossos iniciados planetários peculiares se tornará evidente talvez se os métodos e propósitos de seu trabalho forem estudados do ponto de vista da energia subjetiva e não tão especificamente da forma material. Este ponto de vista pode ser entendido, com mais facilidade, a partir de uma reflexão sobre o impulso animador que repousa por trás de todos os grupos mundiais que são particularmente consagrados à elevação da raça. Isto incluirá, necessariamente, todas as organizações políticas, religiosas, científicas e metafísicas. Será descoberto que cada um e todos são definitivamente relacionados e tem um ponto de ligação com alguns dos inúmeros corpos ocultos que são (geralmente desconhecidos ao grupo afiliado) responsáveis pela revitalização das unidades principais em qualquer uma dessas organizações que fazem este trabalho pioneiro.

Este primeiro caminho é o único que mantém um homem ligado à hierarquia que está comprometida ao serviço do nosso arranjo planetário. É composto por aqueles que trabalham sob o Senhor do Mundo em sete grupos em que os nossos Mestres da Sabedoria estão divididos. Não tantos mestres seguem este caminho e apenas aos suficientes é permitido fazê-lo a fim de conduzir a evolução planetária de forma satisfatória. Sabe-se mais sobre este caminho do que sobre qualquer um dos outros e mais será continuamente descoberto à medida que os membros de nossa humanidade se adequam para contatar os irmãos da Hierarquia. O seu campo de emprego, seus métodos de trabalho eventualmente acabarão por se tornar esotéricos e, à medida que os sete grupos são percebidos e conhecidos, escolas de desenvolvimento se formarão para o preenchimento de postos de trabalho nestes grupos.

Os adeptos que ficam neste Caminho são distinguidos por um atributo dual que é a sua garantia de sucesso ao longo desta linha de atuação espiritual. Eles são animados pela ampla compaixão. Estas palavras devem ser cuidadosamente estudadas por quem detém a chave para a natureza deste 1° caminho. Os adeptos que escolhem este caminho são chamados esotericamente de “os dragões beneficentes", e a energia (o fluxo de força vital) com que trabalham emana da constelação do Dragão trabalhando por meio do signo de Libra. Esta energia espiritual especial produz, em todos os grupos que estão sob sua influência direta, uma profunda faculdade para identificação. Esta identificação não se refere à forma, nem à alma, mas apenas ao ponto espiritual de vida positiva a qual, na unidade humana, chamamos de "Jóia de Lótus". Convém recordar, neste contexto, que há uma jóia no coração de cada átomo. Cada jóia tem sete facetas que são os sete portais aos sete caminhos.

Os "dragões beneficentes" se distinguem pelo seu “brilho" e é esta qualidade básica que está por trás da liminar dada aos pupilos por todos os seus professores espirituais nas seguintes palavras: "deixe a sua luz brilhar adiante”.

Quando o adepto entra pela “porta luminosa", ele tem diante dele quatro identificações muito peculiares e esotéricas. Esta entrada ocorre depois que ele passou pela Quinta Iniciação e demonstrou a sua aptidão para tal através de um longo período de tempo de serviço em ligação com a nossa evolução planetária. Estas identificações se realizam, eventualmente, dentro da jóia – que é essencialmente a unidade espiritual verdadeira, um acontecimento importantíssimo - e são submetidas à consciência monádica após a transcendência do envoltório átmico. Estas quatro identificações estão conectadas com o lótus quádruplo do Logos solar, ou com o seu centro do coração de doze pétalas. Este lótus é, às vezes, chamado de "Coração do Sol" e diz respeito ao sol subjetivo. Não é, contudo, possível dizer mais sobre esta linha.

Estas quatro identificações são apenas submetidas a este caminho particular e cada uma delas é precedida por três identificações menores que totalizam doze identificações, correspondente ao lótus de doze pétalas. Notar-se-á, pelo aluno atento, que estamos agora interrompendo o uso da palavra "iniciação" - que está relacionada especificamente com a consciência e, portanto, com a dualidade – para utilizar uma palavra que conota síntese, embora muito inadequadamente.

A energia manipulada no processo destas identificações é amplamente aquela que flui através da sexta Hierarquia, que tem uma relação esotérica com o Caminho VI sobre o qual os iniciados do caminho I tem, eventualmente, que se mover com dificuldade. A forma através da qual o adepto deve trabalhar a fim de demonstrar o controle de sua energia em questão não pode ser dada aqui. Pode-se somente ser afirmado que o brilho sobre o campo de batalha é obtido através de uma luta com um dragão. O resumo a seguir pode ser sugestivo:


Caminho I: Serviço à Terra


• Atributos – ampla compaixão.

• Fonte - constelação do Dragão, através de Libra.

• Método - doze identificações cósmicas

• Hierarquia – A 6ª.

• Símbolo - um dragão verde que emite a partir do centro de um sol escaldante. Atrás do sol e sobre a cobertura, pode ser visto dois pilares em cada lado de uma porta fechada.

• Qualidade adquirida – brilho


Caminho II - O caminho do Trabalho Magnético


Ao considerar este caminho, os alunos devem ter em mente que estão lidando com aquele caminho que expressa, entre todos os sete, mais plenamente os efeitos da Lei da Atração. Ele será lembrado por aqueles que leram mais cuidadosamente este tratado como uma lei que é a expressão da vontade espiritual produzindo a manifestação do Filho (Sol). Magnetismo - físico, atrativo e dinâmico - é a expressão da lei nos três mundos no que diz respeito à unidade humana. Torna-se evidente, portanto, que o adepto que passa por este caminho está lidando com essa realidade que é a base de toda a coesão na natureza e com essa essência que, pela força da sua própria qualidade inata, produz a energia atrativa que reúne os pares de opostos. É a força que é responsável pela interação dos fenômenos elétricos de todo tipo. O adepto que escolhe esse fluxo cósmico de energia - sobre o qual faz algumas abordagens cósmicas e sobre o qual realiza uma série de desdobramentos cósmicos - é aquele que trabalhou principalmente sobre o caminho do 2° raio antes da Quinta Iniciação e que frequentemente tem sido também o caminho do 4° raio. Adeptos que trilharam o caminho do 4° raio e que, a partir daí, passaram sobre o 2° raio, escolhem, não como uma regra, esta linha cósmica de atuação.

Aqueles que fazem o trabalho de empunhar forças ou magnetismo elétrico para a utilização dos Grandes em todos os planos, passam por este caminho. Eles exercem a energia elemental formativa, manipulando a matéria de toda densidade e vibração. Grandes ondas de idéias e correntes afluentes de opinião pública nos níveis astrais, assim como nos níveis mais elevados onde os Grandes trabalham, são manipulados por eles. Um grande número de pessoas do 5° raio, aqueles que têm o raio do conhecimento concreto para o seu raio monádico, passam para esta linha de atuação. A qualidade inerente ao tipo de Mônada estabelece a linha de atividade. O carma do 5° raio é um dos fatores que produzem isto. Estas mônadas trabalham com fohat e devem até o fim do maior manvantara. Eles têm a sua posição eventual no plano mental cósmico mas, como a capacidade de pensamento abstrato é ainda tão pouco desenvolvida, é impossível para nós compreender o significado desta expressão.

Três tipos de trabalho magnético foram dominados pelo adepto que trilha este 2° caminho. Ele dominou (nos três mundos), o trabalho mágico da construção da forma através da manipulação da energia magnética e da utilização da energia fohatica atrativa. Ele o faz por intermédio de uma natureza inferior purificada que pode atuar como um transmissor perfeito.

Ele aprendeu também o segredo da coesão grupal nos níveis superiores do plano mental em conexão com seu próprio logos planetário e com os outros dois logos que, juntamente com o seu próprio, formam um triângulo sistêmico dentro do sistema solar. Ele também transmitiu a compreensão das forças que unem os vários fluxos de energia vital que emana deles (os logos) no incremento dos planos de evolução solar. Isto se torna possível a ele quando ele puder atuar no veículo monádico e estiver consciente naquela unidade de força.

Isto foi expresso no antigo comentário nos seguintes termos: "Os Sete Irmãos amam uns aos outros; ainda que cada um tenha buscado, por muitas eras, o caminho do ódio. Eles odiavam e matavam uns aos outros até encontrarem aquele que não morria e não se machucava. Juntos, então, eles se levantam e servem e, através do seu serviço, os sete sóis queimam."

Os sete sóis são destruídos porque, quando a síntese e a unidade são atingidas e quando as forças diferenciais se tornam uma força homogênea, o efeito atrativo ou magnético desta coesão é uma unidade manifestada no plano físico assim como no lado subjetivo da natureza. Isto produz necessariamente a destruição de todas as formas de limitação, a fusão dos incêndios e as chamas diante da objetividade do corpo vital do Logos antes da abstração final e do subsequente desaparecimento ou obscurecimento do sistema solar.

O desejo ou o aspecto de propósito, que é a vida espiritual por trás de todos os fenômenos subjetivos e objetivos, de repente se faz sentir e ver. É a produção disto que é o principal trabalho do adepto que passa pelo caminho II a partir de seu caminho de raio particular.

Aqueles que trilham este Caminho II trabalham com a energia magnética e atrativa porque se identificaram com ela. Eventualmente, todos eles vão passar pelo Caminho VII que é o caminho da absoluta filiação. Tudo que pode ser dito aqui em relação aos seus esforços é a afirmação de que este caminho os leva (por intermédio do centro da cabeça logóica) ao coração do UM SOBRE QUEM NADA PODE SER DITO. Eles são varridos da evolução sistêmica completamente sobre uma grande onda de energia atrativa que emana de um dos principais centros desta Grande Existência, que é a fonte da vida do logos solar. Este centro é, naturalmente, uma das sete constelações. Como é a constelação mais potente, devido ao fato de este sistema exprimir predominantemente o amor ou a energia atrativa e devido a nosso logos estar ainda polarizado em seu corpo astral cósmico, não é permitido sugerir o nome da constelação. A razão é que se o nome é conhecido e se pessoas suficientes podem fazer o trabalho de meditação oculta e visualização acompanhando o trabalho com uma imaginação vívida, pode ser possível atrair para o nosso sistema uma chuva de energia atrativa da constelação envolvida de forma a acelerar indevidamente o processo de evolução no nosso planeta e, portanto, desapontar a economia sistêmica muito perigosamente. As pessoas ainda não percebem o potencial da meditação e, especialmente, da meditação em grupo.

O signo zodiacal em questão é Gêmeos e a razão será evidente para todos os iniciados treinados.

Uma palavra aqui é necessária na explicação da expressão usada anteriormente relativa à passagem dos adeptos deste 2* caminho para o 7* caminho. Afirma-se que eles se “alquemisam” sobre ele. Alguma idéia quanto ao significado desta frase pode ser obtida levando-se em conta os propósitos de calor, quando dissociado da umidade e do método de emprego de tal calor. Os adeptos usam o "fogo alquímico seco" para produzir os resultados que desejam para ajudar o processo evolutivo. Como eles usam este “fogo seco", a reação sobre si mesmos é tal que transmutam a faísca elétrica (ou a Mônada dentro da chama da vida planetária) e a fragmentam de tal forma que pode ela passar através da rede etérica sistêmica e do fluxo de energia cósmica que emana da constelação acima mencionada.

Eles são então conhecidos como "Centelhas absolutas do amor paternal / maternal" ou, na linguagem esotérica dos iniciados, eles passam para o Caminho VII, que é de "Absoluta Filiação."

Os atributos que os adeptos deste caminho têm de possuir antes de tomar a formação necessária para o sétimo método cósmico de abordagem é a resposta ao calor e um conhecimento de ritmo. Estas palavras, evidentemente, não significam nada para o não-iniciado mas, para alguns, vai transmitir muito. Quando se nota que será encontrado juntamente com estes dois atributos uma capacidade de "ver a dança das partículas de calor e as ondas de vibração quente " - como é chamado em um manual antigo onde aqueles em treinamento para este caminho empregam - será evidente que os efeitos do fogo e as leis da energia ardente e vibração são aqui tratadas. Aqueles filhos de homens que neste momento buscam pelo calor "da natureza do amor" da unidade humana e que acrescentam a essa busca o cultivo de uma imaginação vívida e um intenso poder de visualização, estão estabelecendo a base sobre a qual este conhecimento pode mais tarde ser sobreposto. Mas esta não é a coisa fácil que parece, pois envolve a identificação, atualmente impossível para a maioria, e um poder de perceber a natureza daquilo que é visualizado negando a idéia da dualidade - que visualiza e que é visualizado.

O método empregado só pode ser expresso como a "entrada do solo em chamas" O poder de fazê-lo é adquirido passando através de três “solos em chama” preliminares, como é fácil de ser visto:

1. O solo ardente que fica entre o hall da ignorância e o hall da aprendizagem. Este é o fogo destruidor que o homem cria sob a atuação da Lei do Karma.

2. O solo ardente da personalidade morta que se situa entre o hall da aprendizagem e o hall da sabedoria. É encontrado nas margens do rio da vida e tem de ser cumprido antes da 3ª iniciação.

3. O solo ardente que é encontrado quando um homem está pronto para sair do hall da Sabedoria como um adepto completo. É um solo ardente triplo encontrado "no topo da montanha, sendo mantido vivo e em chamas por todos os ventos do céu." É responsável pela destruição do corpo egóico ou causal.


O terceiro método produz uma “alquimicalisação” espiritual, enquanto os outros dois resultam no lado objetivo ou da forma e o aspecto subjetivo ou da consciência de sua natureza tríplice. Quando esses três solos ardentes são transpostos, então o adepto é preparado para a outra experiência mais intensa.

As hierarquias relacionadas com este caminho são principalmente a 3ª e a 4ª. Apenas as unidades humanas podem passar por estes dois caminhos. As hierarquias devas de 3ª ordem já passaram por eles e é seu trabalho anterior que capacita o homem a fazê-lo. Este é um grande mistério e mais não deve ser revelado sobre o assunto. O grupo dos Observadores Silenciosos de todos os graus estão intimamente ligados com este 2° caminho cósmico. Todos eles são Senhores do Sacrifício e são animados exclusivamente pelo amor, e todos têm, portanto, passado pelos solos ardentes do sacrifício.

Só é possível dar o mais elementar dos símbolos esotéricos. Ele toma a forma de uma pira funerária em plena conflagração com quatro tochas acesas, uma a cada estremidade. A partir do centro da fogueira, uma estrela se eleva como um foguete rumo a um sol flamejante de um tom predominantemente rosa.

Caminho II: O Caminho do Trabalho Magnético


• Atributos – Reação ao calor e conhecimento de ritmo.

• Fonte - Uma constelação desconhecida via Gêmeos

• Método - A entrada do solo ardente.

• Hierarquia - A 3ª e a 4ª.

• Símbolo – Uma pira funerária, quatro tochas, e uma estrela em escalada rumo ao sol.

• Qualidade adquirida - velocidade elétrica.


Caminho III - O Caminho de Treinamento para o Logos Planetário


Este caminho é aquele que atrai para si apenas alguns comparativamente aos filhos dos homens. Trata-se de uma forma peculiar de desenvolvimento e da faculdade de consciência contínua juntamente com a identificação espiritual que é a característica distintiva dos sete caminhos cósmicos.

O adepto que escolhe este caminho preserva, de forma peculiar, a faculdade da percepção sensorial mais a identificação com o aspecto espiritual. Eles estão constantemente nos arquivos ocultos como "Lords cuja mayavirupa se repete continuamente." Como eles trabalham com a psiquê ou a alma da manifestação e estão principalmente preocupados com o lado subjetivo da vida, estão conectados com aquele centro do Corpo do UM SOBRE QUEM NADA SE PODE DIZER que é a fonte da sensação consciente. Portanto, eles são vitalizados a partir do plexo solar daquela grande Existência cuja vitalidade abrangente sustenta o nosso logos, juntamente com outros logos solares, dentro da esfera de sua consciência. Como é bem sabido, o plexo solar é o centro que sintetiza as reações e as virtudes essenciais dos três centros inferiores. Este ponto deve ser mantido em mente quando se estuda este caminho cósmico.

Estes adeptos são também chamados de "Senhores da Maya Cósmica" devido a seu trabalho com aquela faculdade que é responsável pela ilusão e pela relação do Conhecedor / Conhecido. Lembre-se aqui que não estamos considerando os três mundos da atuação humana exceto na medida em que fazem parte de um todo.

Os atributos que predispõem um homem para o trabalho de auto-treino para o caminho de um Logos planetário são em número de três e podem ser assim expressos:


1. Visão cósmica: estes adeptos são conectados com o terceiro olho logóico.

2. Audição deva.

3. Correlação psíquica


Todos os sentidos são, como sabemos, relacionados com algum centro e estes centros são, por sua vez, conectados com os centros planetários que estão se energizando a partir de uma fonte cósmica análoga. O adepto deste 3° caminho tem uma relação específica com a energia que emana dos centros cósmicos que estão relacionados com a visão e a audição espirituais. O sentido do tato está essencialmente relacionado com a objetividade da forma física densa e, com ela, este grupo particular de adeptos não se relaciona. Visão, audição e o poder de correlacionar a relação entre o Eu e o Não-Eu são atributos deles, mas o Não-Eu vem especificamente sob a orientação e o incentivo de um grupo totalmente diferente dos trabalhadores cósmicos. É difícil transmitir um significado claro neste contexto e o aluno deve se lembrar que estamos lidando com o espírito e com os outros dois tipos de energia cósmica.

Este caminho é trilhado por aqueles que vão assumir o trabalho dos sete Logos planetários do próximo sistema solar e dos 49 logos subplanetários, seus assistentes e de certas outras entidades que trabalham naquele departamento particular. Existirão sete sistemas, mas estamos apenas preocupados com os três principais, onde o nosso atual sistema solar é o segundo.

Cada Chohan de um Raio toma um certo número de iniciados da 6ª iniciação e os treina especialmente para este trabalho. A aptidão especial em cor e som predispõe a escolha. A capacidade de trabalhar com a "psiquê", ou com os espíritos em evolução, identifica um homem para este alto cargo. Poderíamos dizer que os Logos planetários são os psicólogos divinos e, portanto, no treinamento para este posto, a psicologia é o tema de base, embora seja uma psicologia inconcebível ainda para nós.

Cada logos planetário tem, em seu próprio planeta especial, escolas para o desenvolvimento de logos subordinados, e lá os treina dando-lhes oportunidade de ampla experiência ainda que os logos progridam e suas posições devam ser tomadas.

Os alunos podem se surpreender ao saber que a fonte da energia cósmica peculiar que se encontra fluindo em direção ao nosso sistema ao longo deste caminho cósmico é aquele do sol Betelgeuse. Este nome é, no entanto, uma fachada. A razão pela qual certos fatos relacionados com este sol têm chegado ultimamente com mais destaque perante a opinião pública está na realidade subjetiva. A ciência da alma em seus diversos aspectos (mental, psíquico e espiritual) está fazendo muito progresso agora no mundo e está absorvendo mais e mais a atenção dos pensadores. Este é o resultado de certas ondas de energia que colidem com o nosso sistema solar e, portanto, eventualmente, encontram seu caminho em nosso planeta. Betelgeuse, do ponto de vista oculto, é um sistema de 2ª ordem, assim como nosso sistema solar é um de 4ª ordem. Existe, portanto, uma relação entre esses dois números, tanto no sistema quanto no cosmos. Esta influência atinge nosso sistema através do signo de Sagitário.

O trabalho que os adeptos a este caminho têm de realizar, em primeiro lugar, é tornar possível a manifestação da Mônada do logos solar por intermédio do corpo da consciência ou através da forma da alma. Eles repetem, portanto, em um nível mais elevado, o trabalho daqueles construtores que criam e fazem manifestar o corpo por meio do qual a alma procura se expressar. Eles não estão preocupados com objetividade e estão relacionados com a 5ª hierarquia que dá ao homem o seu corpo egóico.

Os adeptos em nosso planeta Terra que buscam este caminho o fazem através do departamento de Mahachohan que trabalha com a inteligência ou com aspectos mentais de manifestação. A partir deste terceiro departamento, passam sob o treino direto de um dos Budas de Atividade e, nos estágios finais, são pessoalmente ensinados por Sanat Kumara, atuando como logos planetários encarnados. Esta formação se relaciona com três temas principais:



1. Com a cor, aquela que oculta o aspecto do espírito, assim como a forma densa oculta a alma.

2. Com o som, aquele com que o espírito se expressa a fim de se tornar consciente e produzir a percepção psíquica. Toda a ciência do yoga mantra é dominada por eles mas apenas em conexão com os planos mais elevados e onde os planos cósmicos estão em questão.

3. Com a natureza da dualidade, que é basicamente a ciência da alma.



É difícil expressar em palavras o método empregado por um Mestre de Sabedoria à medida que ele adentra este caminho cósmico. Tem sido chamado de método da identificação prismática, pois diz respeito à cor dos véus que encobrem a energia espiritual. Outro modo de expressar a mesma verdade é dizer que é o método de compreensão da canção da vida. Assim como as "estrelas cantam juntas" e o “canto dos Deuses" ressoa diante do grande coro dos Céus, ele produz uma sinfonia de cores correspondentes. Este modo particular de identificação permite que o adepto aja como um diretor do coro e produza os efeitos de cor e acordes necessários. Quando ele puder fazer isto com perfeição, ele está, então, em posição de se tornar um logos planetário. Mais não é permitido dizer e o que é dito acima é apenas uma maneira simbólica de expressar uma verdade básica e difícil.

O símbolo deste caminho (e o único possível de se fazer esotérico) é uma cruz radiante de luz colorida, cujo braço mais comprido é formado pelas sete cores do espectro solar e o braço transversal é constituído por doze gradações de cores ainda desconhecidas para o homem. No centro da cruz , vê-se uma estrela de cinco pontas em um tom índigo profundo e, por trás dele, está um sol resplandecente de um azul quente e escuro. Acima do conjunto, estão alguns caracteres Sensa, retratados em ouro, transmitindo para o adepto iniciado o nome de uma ou de outras escolas planetárias em que esta linha de estudo particular é empreendida. Há, como já foi dito, 7 dessas escolas e os candidatos a este caminho, a partir de nosso arranjo planetário, são transferidos para o ciclo interno e dali para o arranjo de Júpiter.

A qualidade adquirida é a visão etérica cósmica, a extensão da visão desenvolvida que está dentro dos sete sistemas que formam (juntamente com o nosso sistema solar) os sete centros da vida cósmica, ao qual o nosso logos solar é aliado. Isto é, às vezes, chamado de clarividência cósmica setenária.

Mais um fato de interesse pode ser adicionado aqui: este caminho é, às vezes, chamado de "Caminho de Lótus", à medida que se relaciona com a construção do Lótus logóico do logos solar. As escolas que preparam para este trabalho são chamadas, na linguagem mística dos adeptos, de “Terras de lótus". O currículo é chamado às vezes de "o Sono de lótus", pois envolve uma condição de negação completa onde a forma de manifestação é uma abstração total, produzindo um tipo de samadhi solar. Enquanto isto ocorre, o adepto atua em uma forma ou veículo que é uma correspondência, no plano da atma, ao mayavirupa no plano da mente.


Caminho III: O Caminho de formação do Logos Planetário

• Atributos - visão cósmica, audição deva e a correlação psíquica.

• Fonte - Betelgeuse, através do signo de Sagitário.

• Hierarquia - a 5ª.

• Método – identificação prismática

• Símbolo - uma cruz colorida (com uma estrela no centro) apoiada por um sol abrasador coroado por uma palavra Sensa.

• Qualidade - visão etérica cósmica ou clarividência setenária.


Caminho IV - O Caminho de Sirius


Este caminho é, de todos os caminhos, o mais velado nas nuvens do mistério. A razão deste mistério só será visível para o iníciado prometido embora uma pista para o segredo possa ser obtida se for percebido que, em um sentido peculiar e esotérico, o sol de Sirius e as Plêiades mantêm uma estreita relação entre si. É uma relação análoga à que a mente inferior mantém com a mente superior. A menor é receptiva ou negativamente polarizada à superior. Sirius é a sede da mente superior e mahat (como é chamada, ou mente universal) precipita a manifestação do nosso sistema solar através do canal das Plêiades. É quase como se um grande triângulo de energia mahatica fosse assim formado. Sirius transmite energia ao nosso sistema solar através dessa "Mãe da Geração”, a constelação prata, cuja voz é um sino retinindo e cujos pés passam levemente sobre o caminho radiante entre os nossos mundos e o dela.

Dentro do sistema solar, há uma correspondência interessante com esta interface cósmica na relação entre a disposição de Vênus, a disposição de nossa Terra e a corrente de Vênus em nossa disposição.

Chegar-se á à compreensão do antahkarana humano, ou seja, o caminho que liga a mente superior à inferior e que é construído pelo pensador durante o processo de evolução que ilumina esta matéria obscura. Existe (em conexão com o nosso logos planetário) um antahkarana e, à medida que ele o cria e o constrói, ele faz parte do 4* caminho e permite a passagem da maior parte da nossa humanidade a este objetivo distante, tudo isto sem obstrução. Uma pista para a natureza deste caminho e para a razão pela qual muitas das mônadas humanas procuram este fluxo específico de energia reside na correta compreensão da sugestão acima.

Os iniciados que trilham este caminho são principalmente os da 4ª e 6ª ordem. Como já salientado, este é o caminho que os “Senhores de Compaixão" mais frequentemente seguem e, neste momento, o Mestre egípcio e o Mestre Jesus estão se preparando para trilhá-lo. Os místicos do Ocidente, que vieram à encarnação durante os últimos mil anos, são um grupo peculiar de Egos, cujo impulso está em direção desta energia cósmica. Neste sistema, eles desenvolveram alguns reconhecimentos básicos e o “ecstasy " da mística ocidental é o germe latente dentro dele, que algum dia florirá diante daquele êxtase cósmico para o qual nós não temos ainda nome.

Êxtase cósmico e felicidade rítmica são os atributos do 4° caminho. É uma forma de identificação que é divorciada da consciência completamente. O motivo pelo qual a maioria dos filhos dos homens seguem este caminho está em sua posição numérica. Estas unidades do 4* reino, este volume da quarta hierarquia criativa neste 4* globo da 4* disposição em um sistema solar de 4ª ordem são inatamente compelidos a buscar este 4* caminho, a fim de se aperfeiçoarem. Eles são chamados de "alegres pontos de dança de devoção fanática." Este é o mais próximo que podemos chegar da verdadeira descrição. Eles também têm sido descritos como as "rodas giratórias que giram sobre si mesmas e encontram a porta aberta para a alegria perfeita."

A energia do Caminho IV chega até nós a partir de Sirius via Sol. Este deve ser entendido como uma cortina atrás da qual um dos signos do zodíaco se oculta.

As hierarquias relativas a este tipo específico de força cósmica se escondem sob os números 14 e 17. Isto servirá como uma completa fachada para o leitor mediano, mas vai levar ao aluno comprometido a dica necessária para produzir a iluminação.

O método através do qual o adepto se adequa para passar este caminho é chamado de movimento rotativo duplex ou “quadrilha rítmica".

O símbolo, que é o primeiro dado ao discípulo comprometido a estudar, mas que pode, no entanto, ser descrito, é uma dualidade de rodas interligadas rodando a ritmo elevado em direções opostas e produzindo um conjunto unificado. Estas rodas são retratadas como a manifestação de uma chama azul elétrica, girando com grande rapidez ao redor de uma cruz de braços iguais. A Cruz é retratada em fogo laranja com um círculo verde-esmeralda profundo, ardente, no ponto central onde os quatro braços da cruz se encontram.

O simbolismo destas cores liga este 4° caminho ao sistema solar que antecede este um. Naquele sistema, a infuência siriana foi mais potente que neste presente.

Não é possível adicionar mais a este assunto salientando-se que a qualidade obtida pelo adepto que trilha este caminho não pode ser revelada. Ela vem sob a influênca concentrada da energia que é identificada como um antakharana planetário. Não é permitido, portanto, afirmar qual é a sua qualidade específica já que implicaria em muita informação ao leitor inteligente relativa à natureza e objetivo do nosso logos planetário particular.

Caminho IV - O Caminho de Sirius


• Atributos – extensão cósmica e alegria rítmica

• Fonte – Sirius através do sol que oculta um signo zodiacal.

• Hierarquia – velada pelos números 14 e 17.

• Método – movimentação rotativa duplex e “quadrilha rítmica”.

• Símbolo - uma cruz colorida (com uma estrela no centro) apoiada por um sol abrasador coroado por uma palavra Sensa.

• Qualidade – não revelada.


Caminho V - O Caminho do Raio


Este caminho é um dos grandes distribuidores de caminhos do sistema e é trilhado pelo adepto que tem um claro entendimento das leis da vibração. Ele conduz ao próximo plano cósmico com grande facilidade e é, portanto, chamado de “a porta externa de entrada”. Como sabemos, os sete raios que se manifestam por todo o sistema solar são também os sete subraios de um grande raio, o de Amor-Sabedoria. Este caminho do raio é aquele pelo qual a maioria dos “Mestres da Sabedoria” passam. Da mesma forma, muitos dos “Lords da Compaixão” passam sobre o caminho IV. Cinco oitavos, destes primeiros, passam por este caminho assim como quatro quintos dos adeptos do sacrifício passam pelo caminho IV. Considerando estes números, deve-se ter em mente que os algarismos são de grande magnitude. Um quinto dos Lords compassivos é um grande número enquanto que três oitavos é um número estupendo de mônadas. Nós devemos lembrar que estamos lidando com os adeptos da 5ª iniciação, e não estamos levando em consideração iniciados de graus inferiores nem discípulos de muitos graus. É inútil para o homem mediano ponderar sobre estes algarismos. Eles são muito difíceis de computar e envolvem cálculos muito obscuros e intrincados. Isto pode ser demonstrado salientando-se que, a partir destes números, deve ser subtraído aqueles dois quintos (no próximo ciclo) que passam perante o Trono do Julgamento e são rejeitados. Dos três quintos restantes, somente uma porcentagem (que não pode ser revelada), atinge a adoção final ,embora todos passem pelo caminho. Os cinco oitavos acima referidos e os quatro quintos se referem somente aos dois grandes grupos dos iniciados asekha.

Os adeptos que passam por este caminho (o V) têm de possuir atributos que os fazem excessivamente reativos à vibração. Em seu grupo de trabalho (relativo a todas as unidades sobre este caminho formando um conjunto unificado), os resultados atingidos podem ser comparados com uma bússola sobre um navio. Eles respondem primariamente à vibração básica, não através da sensação mas através do desenvolvimento da sensação. É uma forma de realização que é a correspondência cósmica à reação que vem quando a pele é tocada. Não é consciência mas conhecimento através da vibração. Eles se identificam com uma certa vibração e eles respondem aquela vibração sozinhos, a qual é a correspondência mais elevada nos planos cósmicos. Eles ignoram outras vibrações.

Eles são ensinados sobre como se isolarem de tal forma que nenhuma vibração, salvo aquela que os alcança a partir de fontes cósmicas do raio sintético, pode tocá-los. Alunos podem obter alguma idéia da correspondência inferior a isto à medida que estudam a bússola, sua resposta a uma corrente magnética e a tendência que ela mostra em apontar sempre para o norte. Estes adeptos do 5* caminho são o fator constituinte que sustentam ocultamente o nosso sistema solar firmemente equilibrado em uma direção específica. Sua característica principal ou atributo pode ser descrito como um senso de direção cósmica.

A fonte de energia pela qual respondem pode ser definida como uma estrela Pólo. Não se deve jamais ser afirmado que esta estrela serve apenas como um véu para a constelação que se situa atrás – uma constelação que existe somente na matéria etérica. É consequentemente ignorada pelos astrônomos embora sua influência seja extremamente potente dentro de nosso sistema. Deve-se ter em mente que este 5* caminho é o seguido pela maioria dos adeptos sobre outro planeta dentro de nosso anel solar. Adeptos que estão neste caminho, portanto, irão passar a este outro arranjo planetário antes de achar o seu caminho ao sol e, portanto, às esferas cósmicas. Adeptos de outros arranjos não são transferidos ao nosso arranjo de Terra para fins de treinamento já que ela não é um planeta sagrado e, portanto, carece de tal escola específica.

A influência que emana da estrela Polo é um fator potente em nosso sistema solar que atinge o nosso planeta através do signo de Aquário. As razões serão notadas se o aluno tiver em mente o significado da água como um símbolo das emoções, que são uma manifestação inferior do amor-desejo. Aquário é um centro de força a partir do qual o adepto desenha a “água da vida” e a carrega à multidão. Esta força da estrela Pólo, via Aquarius, é de especial poder neste período e o dia da oportunidade é, portanto, grandioso. É uma das agências que fazem da chegada do “Grande Senhor” uma possibilidade. Ela está acima do 5* caminho assim como o Manu está acima do 3*. Portanto, devido ao link próximo entre os dois caminhos, aqueles que estão no 5* caminho podem passar ao 3* e vice-versa. O 1* e o 7*, o 2* e o 6*, o 3* e o 5* são os dois lados de um conjunto, ou os dois aspectos de um caminho. Estes três caminhos (juntamente com o 4*) constituem dois caminhos e os dois caminhos são um. Este grande mistério não pode ser estendido por mais.

As hierarquias que ativam uma grande parte na introdução da influência polar são a 1ª e a 2ª. Era esta verdade oculta que teve tal significado sobre a natureza das primeiras duas raças da humanidade e sobre seu habitat.

O método pelo qual o adepto desenvolve os poderes necessários para este caminho foi citado acima. Eles podem ser expressos como um processo de isolamento elétrico e aprisionamento do magnetismo polar. Não é permitido dizer mais.

O símbolo deste caminho são 5 bolas de fogo (fogo azul) confinados em uma esfera. Esta esfera é formada por uma serpente picando a sua calda e o corpo todo da serpente é completamente coberto com caracteres sensa escritos. Estes caracteres corporificam o mantram pelo qual o adepto se isola do fluxo magnético de todas as correntes exceto aquela pela qual ele é responsável.

A qualidade que o adepto desenvolve, à medida que trilha este caminho, somente pode ser dada nas palavras do comentário antigo: “A depressão no ponto Norte permite a entrada daquilo que estabiliza e age como um fator de resistência ao que é suposto para deter ou distrair.”

Talvez a estabilidade cósmica e o equilíbrio magnético servem melhor para transmitir a idéia necessária.

Caminho V - O Caminho do Raio


• Atributos – um senso de direção cósmica.

• Fonte – A estrela Polo via Aquário.

• Hierarquia – a 1ª e a 2ª

• Método – Um processo de isolamento elétrico e aprisionamento do magnetismo polar.

• Símbolo – 5 bolas de fogo confinadas em uma esfera. A esfera é formada por uma serpente gravada no mantra do isolamento.

• Qualidade – Estabilidade cósmica e equilíbrio magnético.



Caminho VI - O Caminho em que o Logos está Ativo


Será evidente, para todos aqueles alunos que estudaram os processos mundiais à luz da lei das correspondências, que o logos nos planos cósmicos está evoluindo a visão cósmica interna assim como o homem, em seu grau mais inferior, está mirando para a mesma visão no sistema. Isto pode ser chamado de desenvolvimento do terceiro olho cósmico. Na estrutura do plano físico do olho, situa-se o segredo e, em seu estudo, poderá vir alguma revelação do mistério.

Uma certa porção do olho é o núcleo da visão e o aparato da visão por si só. O restante do olho age como uma película protetora. Ambas as partes são necessárias e nenhuma delas pode existir sem a outra. A analogia também existe no sentido cósmico mas está em níveis tão altos que as palavras somente turvam e borram a verdade. Alguns dos filhos de homens, um núcleo que atingiu uma iniciação de alto nível num sistema solar prévio, formaram um grupo esotérico em torno do logos quando ele decidiu por maiores progressos. Consequentemente, ele formou este sistema solar, um desejo urgente de manifestação cósmica. Este grupo esotérico permanece com o logos sobre o plano primeiro (ou atômico) do sistema, no lado subjetivo ou interno, e corresponde, num sentido oculto, à pupila do olho. O lar real destas grandes entidades está acima do plano búdico cósmico.

Gradualmente e por particular ou árduo esforço, alguns mestres se qualificaram ou estão se qualificando para tomar a posição dos membros originais deste grupo permitindo, portanto, o seu retorno ao centro cósmico em torno do qual o nosso sistema e o grande sistema de Sirius giram.

Somente um adepto aqui ou lá tem as qualidades necessárias pois o desenvolvimento envolve um certo tipo de resposta à vibração cósmica. Significa uma especialização da visão interna e o desenvolvimento de um certo montante de visão cósmica. Os devas passam mais por este caminho do que os humanos. Os seres humanos passam por ele via a evolução deva, que pode ser acessada através da transferência ao Caminho V. Neste último caminho, as duas evoluções se fundem e, a partir do 5*, o 6* caminho pode ser acessado.


Caminho VII - O Caminho da Absoluta Filiação


A filiação é a correspondência, no plano mais alto, àquele grau de discípulo que se chama “Filho do Mestre”. É a filiação a um ser mais elevado que nosso logos, sobre a qual não podemos falar. É também o grande caminho controlador do Carma. Os lords Lipika estão neste caminho e todos aqueles que são adequados àquela linha de trabalho e que estão próximos ao logos num sentido pessoal e íntimo passam por este 7* caminho. É o caminho dos íntimos especiais do logos e, em suas mãos, ele colocou a solução do carma no sistema solar. Eles conhecem os desejos dele, seus objetivos e ele confia a eles o cumprimento de seus desígnios. Este grupo, associado ao logos, forma um grupo especial conectado a um logos ainda mais elevado.

Estes dois caminhos adentram os estados cósmicos de consciência inconcebíveis ao homem visto que a consciência do ego de um ser humano está para um átomo da substância. É desnecessário e inútil, portanto, alongarmo-nos sobre estes estados exaltados.



Esta mensagem foi traduzida por Thiago Freitas para Anjo de Luz


quarta-feira, 19 de junho de 2013

Sobre a aliança - Os Elohins



Aqui  somos os Elohins, somos uma energia limpa em diversas divisões celestiais em contato com vocês através deste canal humano, onde falamos para que assim seja feita a ordem e estrutura mental do ser humano, através dos sensores elevados dos canais de acesso.

Sintam-se em paz neste momento, e leiam atentamente as próximas linhas, leiam com o coração e ampliem a sua visão metafísica dimensional, eleve seu coração a uma energia vibracional a cima e entre nas esferas superiores do vosso reino...

Entendam que sempre estaremos com vocês!

Os Elohins - Querubins

O propósito de estarem aqui é a causa da perfeição querer aperfeiçoar as suas gratidões, por isso declarem todo o seu amor a vida que lhes servem neste momento.

Vocês precisam restabelecer a sua conexão de ordem com o universo, centrar, acertar o ponto de conjunção verbal correto, desta forma a esfera recriará a sua perspectiva de acesso ao seu total e maior fluxo de emanação cósmica, e desta forma a luz se faz em sentidos extensos e maiores em seus dias terrenos.

A linha entre vocês e o Criador é cintilante, mas ela é firme, como as estruturas mais fortes, como o aço ou o ouro, impossível de se romperem. Dentro desta conotação estão então apenas o caminho a seguir, não abstendo-se apenas de se centrar e desta forma caminhar, é preciso pegar o ritmo certo.

O entendimento do propósito do ser humano está sendo cada vez maior e revelador, a ponto de ficar mais fácil a forma de se olhar para dentro e sentir fora, este entendimento é devido à capacidade mental que está cada vez mais integrada com a consciência do Todo. Os canais de acesso estão ligados a sensores diretos e vocês estão indo bem nesta ligação, nesta vibração, apenas agora tentem entender, tudo parte de um ponto de estado metódico, de um estado interior, da sua consciência, não haverá mais o tempo de apontar para o outro, a aliança foi feita entre vocês e o Pai e deverá ser completamente cumprida, como fora programada e não há razão alguma para se desesperar, tudo esta dentro dos quadrantes esperados, nada está fora do lugar, e tudo que se passa e que ainda vier a passar é para o bem da chegada da nova Terra, da nova geração de vida eterna.

Os Elohins  - A casa dos guardiões do ministério. Os Serafins

Canal: Gislaine Coelho
19/06/2013
Horário 8:37 AM Horário de Brasilia 


quinta-feira, 13 de junho de 2013

Oração das 7 Direções Galácticas -



 Oração das 7 Direções Galácticas. Nela, saudamos o norte, o sul, o leste e o oeste. Saudamos, também, as estrelas, os ancestrais, a mãe Terra e a fonte Central da Galáxia e do Universo, a energia que permeia a tudo e à todos.
Para fazê-la, é interessante apontar nossos corpos e recepcionar a energia com nossas mãos de cada uma dessas direções. Ou seja, se estivermos falando da Casa Leste, estamos virados para o Leste; quando partirmos para a Casa Norte, nos voltamos para o Norte, e assim por diante. A diferença é que, ao saudarmos a Casa Superior do Paraíso, apontamos ambas as mãos para cima, sentindo toda a energia que vem do céu. Já quando falamos a casa Interior da Terra, apontamos as nossas mãos para o chão.
O mais interessante é que, ao saudarmos a Fonte Central da Galáxia, colocamos ambas as mãos em nosso coração, trazendo as energias para nós, entrando em contato com a nossa essência e admitindo que somos parte do Todo.
Caso você não tenha uma bússola, basta observar onde o Sol nasce, que é a casa Leste. Quando você se colocar de frente para essa direção, à sua esquerda estará o Norte, atrás de você o Oeste e à sua direita o Sul.
Vamos à oração:
Desde a Casa Leste da LuzQue a sabedoria se abra em aurora sobre nósPara que vejamos as coisas com claridade
Desde a Casa Norte da NoiteQue a sabedoria amadureça entre nósPara que conheçamos tudo desde dentro
Desde a Casa Oeste da TransformaçãoQue a sabedoria se transforme em ação corretaPara que façamos o que tenha que ser feito
Desde a Casa Sul do Sol EternoQue a ação correta nos dê a colheitaPara que desfrutemos os frutos do ser planetário
Desde a Casa Superior do ParaísoOnde se reúnem o povo das estrelas e os antepassadosQue suas bençãos cheguem até nós agora
Desde a Casa Interior da TerraQue o pulsar do coração de cristal do planetanos abençoe com suas harmoniasPara que acabemos com as guerras
Desde a Fonte Central da GaláxiaQue está em todas as partes ao mesmo tempoQue tudo se reconheça como luz e amor mútuo
Ah Yum Hunab Ku Evam Maya E Ma Ho!“Salve a Harmonia da Mente e da Natureza!”

Pedro Michepud

Esta oração é a forma mais rápida de acessarmos o nosso templo interno!

Quando fala o coração… A cada dia, sua carga…


“Se é verdade que a cada dia basta sua carga, por que então teimamos em carregar para o dia seguinte nossas mágoas e dores?
Há ainda os que carregam para a semana seguinte, o mês seguinte e anos afora…
Nos apegamos ao sofrimento, ao ressentimento, como nos apegamos a essas coisinhas que guardamos nas nossas gavetas, sabendo inúteis, mas sem coragem para jogar fora.
Vivemos com o lixo da existência, quando tudo seria mais claro e límpido com o coração renovado.
As marcas e cicatrizes ficam para nos lembrar da vida, do que fomos, do que fizemos e do que devemos evitar. Não inventaram ainda uma cirurgia plástica da alma, onde podem tirar todas as nossas vivências e nos deixar como novos.
Ainda bem…
Não devemos nos esquecer do nosso passado, de onde viemos, do que fizemos, dos caminhos que percorremos.
Não podemos nos esquecer de nossas vitórias, nossas quedas e nossas lutas. Menos ainda das pessoas que encontramos, essas que direcionaram nossas vidas, muitas vezes sem saber.
O que não podemos é carregar dia-a-dia, com teimosia, o ódio, o rancor, as mágoas, o sentimento de derrota e o ressentimento.
Acredite ou não, mas perdoar a quem nos feriu dói mais na pessoa do que o ódio que podemos sentir durante toda uma vida.
As mágoas envelhecidas transparecem no nosso rosto e nos nossos atos e moldam nossa existência.
Precisamos, com muita coragem e ousadia, abrir a gaveta do nosso coração e dizer: eu não preciso mais disso, isso aqui não me traz nenhum benefício.
E quando só ficarem a lembrança das alegrias, do bem que nos fizeram, das rosas secas, mas carregadas de amor, mais espaço haverá para novas experiências, novos encontros. Seremos mais leves, mais fáceis de ser carregados, mesmo por aqueles que já nos amam.
Não é a expressão do rosto que mostra o que vai ao coração?
De coração aberto e limpo nos tornamos mais bonitos e atraentes e as coisas boas começam a acontecer.
Luz atrai, beleza atrai.
Tente a experiência!!!
Sua vida é única e você é único.
Sua vida merece que, a cada dia, você dê uma chance para que ela seja plena e feliz.

Letícia Thompson


quarta-feira, 12 de junho de 2013

Super lua deve aparecer no dia 23 de junho


Durante o período conhecido como perigeu, o satélite natural se tornará 14% maior e
30% mais brilhante para um observador da Terra — distante apenas 356.991 quilômetros.

A superlua de 2013 deve ocorrer no próximo dia 23, de acordo com dados da NASA. Durante o período, o satélite natural do nosso planeta se encontrará a “apenas” 356.991 quilômetros de distância. Como resultado, um observador da Terra verá a Lua 14% maior e 30% mais brilhante do que o normal.
Também conhecido como “perigeu lunar”, o fenômeno ocorre no ponto em que o satélite se encontra mais perto da Terra — cerca de 50 mil quilômetros. De acordo com os astrônomos, isso deve ocorrer exatamente às 7h42 do referido dia.

Sem riscos para a Terra

Embora a ocasião deva elevar razoavelmente o nível das marés — coisa de alguns centímetros —, especialistas garantem que o perigeu da Lua não dispara qualquer tipo de catástrofe natural (no que bem pode ser um belo golpe para teóricos da conspiração de plantão).
Conforme lembrou o site da NASA, trata-se do momento perfeito para conseguir alguns belos registros fotográficos. No dia 9 de julho, entretanto, ocorrerá o oposto: a Lua estará então no seu apogeu — o ponto mais distante do nosso planeta, afastada 406.490 quilômetros.

Fonte : Nasa

Decretando minha realidade de Luz


Decretando minha realidade de Luz 

Eu acredito na capacidade de auto-regeneração e na capacidade de expansão da minha mente.
Eu sou um ser completamente capaz e estou apto a felicidade, pois eu sou a imagem e semelhança do Criador.
Eu tenho consciência de que meu brilho pode iluminar outros e por esta razão eu estou disposto a me fazer brilhar. 
Eu sou a Luz que transcende ao meu redor e que equilibra a minha natureza.
Eu sou reflexo da fonte geradora de energia e emano todos os meus pensamentos em ondas magnéticas sensoriais e por esta razão eu preciso decodificar e elevar meus pensamentos em altas frequências, pois eu Eu Sou aquilo que penso Ser!

Eu Sou Saint Germain


Canal: Gislaine Coelho

Luz das Estrelas Bom Astral

domingo, 9 de junho de 2013

ONDE ESTÃO AS FADAS?

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ONDE ESTÃO AS FADAS?



Com a advento do Cristianismo se romperam os laços de comunhão entre as fadas e os homens. Então elas decidiram buscar lugares mais afastados e adequados para viver. Muitas se refugiaram no norte da Europa, na costa, nos lagos escoceses, nas colinas irlandesas, nos bosques daneses, em regiões do norte da França, ou ainda, migraram para outros continentes.


FADAS NA IRLANDA

A Irlanda têm sido tradicionalmente identificada como o lar das fadas. Em algumas regiões desse país se afirma que, em certas ocasiões, uma neblina oculta certos locais do bosque e se você olhar com atenção, poderá vislumbrar um cortejo de fadas, especialmente se for noite de São João. Nessas ocasiões se escutam as músicas das festas, mas em seguida se pode ver certos seres que aparecem e desaparecem, sempre rodeados de uma luz muito suave. Mas, de imediato, a luz pode se dissipar e então, as imagens se esfumaçam e tudo desaparece. Essa a descrição perfeita de uma visão feérica.
O monte Ben Bulben também é considerado um lugar de residência de um determinado grupo de fadas irlandesas conhecidas pelo nome de Gentry. Essas fadas aristocráticas possuem enormes poderes, podendo penetrar na terra e tocam uma música maravilhosa. Vivem nas montanhas em magníficos palácios e adoram viajar. Estão ao lado da ordem a da justiça, mas raptam seres humanos, que por uma razão ou outra, são de seu interesse. Quando alguém as acompanha e bebe e come com elas, nunca mias poderá regressar ao seu ser normal. Essas informações foram passadas por William Butler Yeats que dedicou toda sua vida à estudar sobre fadas e duendes, recolhendo as lendas narradas pelos camponeses irlandeses.
Em seu livro "Celtic Twilight" (Crepúsculo Celta), conta Yeats a seguinte experiência, enigmática e fascinante:
Uma vez estava ele, um amigo e uma jovem vidente passeando pela praia. Falavam sobre as fadas, até que chegaram em uma caverna situada no meio de algumas rochas e que, segundo se acreditava, deveria viver algumas delas. Yeats perguntou a jovem vidente se podia ver algo, porque gostaria que perguntar algumas coisas às fadas.
A jovem fez uma mentalização e caiu em uma espécie de transe. Yeats pronunciou o nome de algumas fadas famosas e pouco depois a moça explicou que podia ouvir música, pisadas e risos em algum lugar muito profundo das rochas. Depois viu um luz brotar da caverna e várias pessoas pequenas saíram vestidas com diferentes cores, porém sobretudo tudo de vermelho, que dançavam ao som de uma música que ela não conhecia.
Yeats lhe pediu que perguntasse se ele poderia falar com a rainha das fadas, porém seu pedido não obteve resposta. Yeats repetiu seu desejo e justo nesse instante, a jovem com dotes de vidente explicou que uma mulher, alta e bela, havia saído da caverna.
Yeats descreve que ele mesmo entrou em uma espécie de transe e teve a visão de uma mulher de cabelo negro enfeitada com jóias de ouro. O cortejo da soberana marchava em quatro grupos. Uns levavam ramos de freixo nas mãos, outros cadeias de escamas de serpente no pescoço. Para que a profetisa pudesse entender as palavras da rainha tinha de colocar-lhe as mãos no peito. Depois respondeu as perguntas de Yeats. Por exemplo, ele quis saber se as fadas podem nascer mortais, ao que a rainha respondeu afirmativamente.
Yeats perguntou se de verdade existiam ou se não eram unicamente um produto de nossa fantasia. "Não entende a pergunta", disse a vidente "porém disse que sua gente é muito parecida aos mortais e a maioria faz os que os humanos fazem". No final, ao que parece, a rainha das fadas considerou que tinha respondido muitas perguntas e escreveu na areia o seguinte:
"Tenha cuidado e não tentes averiguar muito sobre nós!".
Quando Yeats se deu conta que a havia ofendido, lhe agradeceu e ela desapareceu na caverna. A jovem vidente também despertou de seu transe.
Na Irlanda também existe uma boa coleção de mitos nos quais nos aparecem ilhas oscilantes, como a Terra dos Jovens, o Outro Mundo, a Terra dos Vivos, etc. E há também rios e lagos mágicos. E embaixo de um deles está a mítica Shambala, um dos "paraísos perdidos" que citam alguns mestres espirituais como Reino da Sabedoria. Já, segundo a tradição esquimó, as fadas vivem no interior da Terra, em um lugar chamado de Equidneet.
Como vemos, em quase todos os relatos, estamos sempre diante dos mesmos elementos: um lugar mágico situado em uma ilha ou embaixo da terra no qual se desfruta a eterna juventude.
Há alguns que afirmam que existem portas pelas quais se tem acesso a estes lugares. Essas portas podem apresentar o forma de covas ou grutas ou parecer com a névoa. Robert Kirk se dirigiu ao montículo conhecido como Fairy Knowe na noite de 14 de maio de 1692. Este estudioso das fadas sabia que ali habitavam seres do mundo invisível. Não se sabe ao certo o que ocorreu, porém ele foi encontrado morto. Alguns dizem que se aproximou demasiadamente do Outro Mundo e sua alma caiu cativa.

FADAS NA ISLÂNDIA

Na Islândia existe um organismo estatal cuja competência são as fadas, os elfos e demais espíritos da natureza. Quem já foi a este país sabe disso, pois aparece em todos os guias de viagem. Quem pedir informação para qualquer agência de turismo poderá obter várias direções interessantes, como a escola dos elfos, o museu dos elfos, etc.
A mencionada escola dos elfos não foi realizada para os próprios elfos, mas sim para as pessoas interessadas nesses seres. O museu contêm entre outras coisas um genital de um elfo, que é invisível para a maioria das pessoas. Uma pesquisa realizada em 1998 deu como resultado que 54,4 por cento dos irlandeses acreditam na existência dos elfos. Certamente, na Islândia no que se refere aos elfos, se queres ter uma vida tranqüila, o melhor é ser prudente.
Para evitar conflitos com o povo invisível, se diz que antes de iniciar uma construção se deve consultar a Stefansdóttir, já que se trata de uma obra oficial. Não é raro que uma rua já traçada e inspecionada pela autoridade, tenha que mudar de lugar. Isto é válido sobre tudo para ruas onde ocorrem freqüentemente acidentes em determinado lugar, ou seja, nos chamando pontos negros. Esses lugares são habitados por elfos, os quais sabotam qualquer construção que possa lhes aborrecer.
No começo dos anos setenta do século passado, foi necessário retirar uma pedra de grandes dimensões para realizar uma construção. Então ocorreram alguns acidentes e demoras e o responsável pela obra recorreu finalmente à um médio, que lhe confirmou que aquela pedra era habitada por elfos. Um tempo depois, o homem disse que já tinha permissão dos elfos para continuar o trabalho. Porém tudo continuou dando errado, teve que abandonar seu projeto.
O "Alfhóllsvegur" (O caminho da colina dos elfos) entre Reykiavik e Kopavogur rodeia uma colina na qual se supõe que vivem os elfos. Aqui fracassaram os intentos de escavar um pouco a colina para que o tráfico pudesse passar por ela. Aliás, ninguém quer viver ali. Quando as autoridades da cidade tentaram lotear o local para vender, os potenciais compradores deram para trás. Aqueles terrenos nunca mais foram postos à venda.
Também na cidade de Grundafjördur há uma pedra na rua principal entre os números 82 e 86 na qual habitam elfos.
Mins Minasen, que dedicou um artigo à este tema, explica que o ministério das obras públicas está obrigado a ter um cuidado permanente com a povoação invisível dos elfos, e a mover-se pela cidade e pelo campo com o mesmo cuidado.
A Sra. Stefandóttir, antiga professora de piano dotada de faculdades paranormais afirma haver visto elfos e outros seres, talvez trolls. Diz que as fadas são mais parecidas com os homens e aparecem vestidas com roupas de cores rosadas ou azul claro, as quais ela chama de "fadas da luz" e são mais parecidas à idéia que temos dos elfos das flores. Além desses seres, Stefandóttir vê também as linhas de energia que os chineses chamam de veias de dragão. Aparecem em diferente cores e se estendem pelo espaço. As linhas azuis, que partem dos pedregulhos, marcam velhos caminhos de fadas que estão totalmente ocultos.
Em muitas histórias islandesas de fadas se fala da névoa, porque as fadas gostam desse elemento ou inclusive podem produzir para ocultar-se a si mesmas ou aos seus povos ou para confundir os homens.
Um islândes, chamado Kjartan, afirma que quando menino viu os elfos caminharem de sua casa: vivia então em uma casa perto de uma colina coberta de prados. Um dia, enquanto brincava com um amigo fora de casa, viu uns homenzinhos que chegavam a altura do seu joelho e que se vestiam de cinza, os quais saíam da colina e se dirigiam a um campo de lava. Carregavam sacolas nas costas e nos ombros. Kjartan os olhou surpreso durante alguns minutos e se voltou para o amigo em seguida para adverti-lo da presença daqueles elfos. Quando se voltou outra vez, os elfos já tinham desaparecido.
Pouco depois se iniciaram obras na colina e Kjartan pensou que havia surpreendido os elfos justo no momento em que eles abandonavam suas casas com todos os seus pertences.
Não só na Islândia, mas no mundo todo, as crianças que habitam ambientes rurais são os que têm este tipo de vivência com mais freqüência do que podemos imaginar.

OUTROS LOCAIS

C. W. Leadbater nos conta que na Índia há fadas de diversas espécies, desde da cor rosada, verde pálido, azul e até amarelo esverdeado nas montanhas, assim como algumas mescladas de soberbas cores, que vivem nas planícies. Também foram vistas negras e douradas, muito comuns nos desertos africanos e ainda outras, que parecem estatuetas de reluzente metal carmesim.
Ao norte do Paquistão, as fadas vivem nos cumes das montanhas, lugar proibido de ser freqüentando por mulheres que alcançam a idade de menstruar até a chegada da menopausa. Portanto, se nesses locais, pastores ou caçadores encontrarem uma jovem mulher loura, sabem tratar-se de uma fada.
Até muito pouco tempo, os caçadores tinham como tradição, antes de subir as montanhas, pedir permissão às fadas para abater um animal, pois todos, das regiões altas eram considerados propriedade das fadas. Uma crença semelhante existe também entre os habitantes dos Alpes.

No Himalaia, os castelos de fadas, segundo à crença geral, estão localizados nos cumes mais altos das montanhas cobertas de neve, em solo que só se aventuram cabras montanhesas, gamos, águias e pessoas que gostam de desafiar o destino. Um desses foi o alpinista Reinhold Messner. Ele conta que em uma noite, enquanto montava sua barraca, teve a sensação de que uma moça se sentou ao seu lado. Quando terminou sua tarefa, Messner se deu conta que em torno dele havia crianças, homens e mulheres e começou a conversar. Depois também falou com a jovem que tinha sido a primeira a aparecer, que lhe garantiu que alcançaria o cume da montanha no dia seguinte, pois o tempo estaria favorável.
A princípio o alpinista pensou que estivesse tendo uma alucinação, mas como já as havia experimentado, compreendeu que esta era uma experiência bem diferente. Messner ficou convencido que ali em cima no Nanga Parbat, não estava só e que aqueles seres eram seus amigos.
Outro europeu que relatou um possível encontro com fadas no norte da Índia foi Klaus Peter Zoller, científico que estava realizando trabalhos de campo durante vários anos na região de Bagan. Conta Zoller que, em uma ocasião, viu junto com um de seus acompanhantes nativos, na montanha sobre uma rocha, várias jovens que lhes faziam sinais, chamando-os e saltando. Além disso, não estavam vestidas como o resto dos nativos e seu comportamento era totalmente impróprio e atípico para as mulheres do povoado. Os homens imediatamente se encaminharam até o lugar onde estavam as jovens. Porém, ao chegar, elas haviam desaparecido, muito embora o local não tinha nenhum obstáculo para a visão. Relataram aos habitantes locais o que havia ocorrido e eles responderam que não havia nenhuma moça que se ajustasse aquela descrição e lhes disseram com naturalidade que devia tratar-se de fadas.

OS PAÍSES ÁRABES E OS DJIN

A palavra "Djin" se traduz como "gênio". Por exemplo, o ser que sai da lâmpada de Aladim, é um djin. Os djin são a terceira raça criada por Alá, sendo esta uma das peculiaridades mais interessantes do Islã frente aos outros dois grandes monoteísmos: o Judaísmo e o Cristianismo. Os djin são uma espécie amoral, não necessariamente maligna. Estão presentes nos contos e lendas de toda região de influência Islã. Sendo assim, nos lugares onde o Mazdeísmo esteve antes que o Islã, os djin são protagonistas de diversas práticas mágicas pouco comuns em outros lugares. Para os beduínos, são os tentadores do deserto e ladrões noturnos e para os muçulmanos da Índia podem ser invasores do lar que devem ser expulsos usando certos versículos do Corão em uma cerimônia não muito diferente do exorcismo cristão.
A prática diária muçulmana da oração contêm referências aos djin, já que segundo a tradição todos temos dois djin, um em cada ombro, que registra nossas ações (o direito as boas, o esquerdo as más), tendo o crente que saudar a cada um deles antes de inclinar-se para rezar. Essa crença se transmitiu à Europa através de Al-Andaluz e se reflete em certas manifestações da cultura popular ocidental. Os djin possuem múltiplos atributos distintos segundo as épocas e os lugares. Podem se transformar em pequenos animais, atravessar paredes sólidas e os seres vivos, correr em grande velocidade, adotar a forma de seres humanos. O estado normal de um djin é invisível para os humanos, já que Alá lhes proporcionou muitas habilidades, porém dificultou desta forma que pudéssemos nos relacionar normalmente com eles. Conta a tradição que no final dos dias essa situação se inverterá e serão os humanos que poderão vê-los.
É importante ressaltar que os djin não são tão somente uma amostragem do folclore, mas o certo é que estão presentes no dia a dia da maioria dos muçulmanos do planeta e na maior parte das ramificações do Islã. Nas regiões islamizadas mais orientais (e mais zelosas com a ocultação da mulher) é costume que o varão tome sua esposa e cubra a cabeça dela com um véu, para impedir que os djin pousados em seus ombros vejam o que só ele, como marido, está autorizado à contemplar. Inclusive as leis atuais de alguns países islâmicos fazem referência a esses seres, por exemplo, se uma mulher cometer adultério e disser que ela foi seduzida por um djin, a sua pena rebaixa sensivelmente.

O mundo das fadas e da Natureza é um mundo indômito e precioso. Aproximar-se dele é vibrar com sua sintonia e notar a vida em seu estado mais selvagem. As fadas e todos os seres da natureza possuem uma missão, sua vida possui um sentido e uma direção muito clara.
Todos eles buscam expandir a vida e oferecer toda a sua riqueza. Elfos e fadas atuam juntos para que a terra nasça uma e outra vez, para que o ciclo da vida continue e se expanda, porém e o ser humano? Qual é sua missão? A resposta a esta pergunta a têm cada um, porém está escondida em um lugar onde nunca se procura, em seu coração.
A cabeça (razão) nos fala e nos diz o que temos que fazer, porém é o coração que dá sentido as coisas, ele possui a magia da intuição e do inexplicável. Porém nunca ouvimos sua voz para as coisas mais importantes.
Todos temos uma missão que se alinha com a vida. Você já encontrou a tua? Se a resposta for afirmativa tens a chave da felicidade, porém cuidado, a missão não deve ser realizada como resignação e sem vontade, porque se converteria em uma experiência negativa. Por isso devemos voltar nossos olhos para as fadas, pois todas elas realizam suas missões com muito entusiasmo.
A mensagem das fadas está em nos ensinar que é importante ter uma missão na vida e realizá-la com alegria.

Texto pesquisado e desenvolvido por
ROSANE VOLPATTO
Rosane Volpatto
Alma Celta
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